Primeira fase
A empresa responsável pela operação da usina nuclear de Fukushima, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que as amostras de água coletadas na central em julho de 2013 continham um nível recorde de radioatividade, cinco vezes maior que o detectado originalmente. A Tepco explicou que uma nova medição revelou que o líquido, coletado de um poço de observação entre os reatores 1 e 2 da fábrica, continha nível recorde do isótopo radioativo estrôncio-90.
(www.folha.uol.com.br. Adaptado.)
O isótopo radioativo Sr-90 não existe na natureza, sua formação ocorre principalmente em virtude da desintegração do Br-90 resultante do processo de fissão do urânio e do plutônio em reatores nucleares ou em explosões de bombas atômicas. Observe a série radioativa, a partir do Br-90, até a formação do Sr-90:
A análise dos dados exibidos nessa série permite concluir que, nesse processo de desintegração, são emitidas
(a) partículas alfa.
(b) partículas alfa e partículas beta.
(c) apenas radiações gama.
(d) partículas alfa e nêutrons.
(e) partículas beta.
Resolução
As partículas que podem estar envolvidas são:
alfa → 24α
beta → -1oβ
gama → 00γ
nêutrons → 01n
Analisando a série radioativa a partir do Br-90, verifica-se que há o aumento do número atômico em uma unidade enquanto a massa permanece inalterada. Esse comportamento é observado quando há a emissão de partículas beta.
3590Br → 3690Kr + 1oβ
3690Kr → 3790Rb + 1oβ
3790Rb → 3890Sr + 1oβ
Resposta: E