Prova 2 – Cursos de exatas e humanidades
Mineração oceânica
A abundância de lítio na forma de íons nas águas dos oceanos é cerca de 5000 vezes maior do que na crosta terrestre, o que tem estimulado a mineração oceânica. No entanto, apesar de mais abundante nas águas dos mares do que na crosta terrestre, o lítio nos oceanos está presente em concentrações extremamente baixas, cerca de 0,2 parte por milhão (ppm). Íons maiores, como sódio, magnésio e potássio, estão presentes na água do mar em concentrações muito mais altas que a do íon Li+. Isso tem inviabilizado a extração de lítio dessa mistura, de forma técnica ou economicamente viável.
Esse desafio acaba de ser vencido por uma equipe de pesquisadores da Arábia Saudita, que utilizam uma célula eletroquímica contendo uma membrana cerâmica porosa, que permite a passagem dos íons de lítio, mas bloqueia eficientemente os íons dos outros elementos citados.
(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)
Organizando em ordem crescente de tamanho os íons maiores do que o lítio, citados no texto, tem-se:
(A) sódio – magnésio – potássio.
(B) potássio – sódio – magnésio.
(C) magnésio – sódio – potássio.
(D) sódio – potássio – magnésio.
(E) magnésio – potássio – sódio.
Resolução
Para resolver a questão é preciso analisar os raios iônicos do Mg2+ e do Na+.
Mg2+ → 10 e– e 12 p → maior atração em relação ao núcleo atômico e portanto, um raio menor
Na+ → 10 e– e 11 p → menor atração em relação ao núcleo atômico e portanto, um raio maior
Já o íon K+ está em um período diferente dos demais íons e por isso, é maior que o íon Na+.
A variação do raio iônico é crescente da direita para a esquerda em relação aos períodos e de cima para baixo em relação às famílias.
Portanto, a ordem crescente de tamanho dos íons é: Mg2+ < Na+ < K+.
Resposta: C