Prova amarela
Em meados de 2003, mais de 20 pessoas morreram no Brasil após terem ingerido uma suspensão de sulfato de bário utilizada como contraste em exames radiológicos. O sulfato de bário é um sólido pouquíssimo solúvel em água, que não se dissolve mesmo na presença de ácidos. As mortes ocorreram porque um laboratório farmacêutico forneceu o produto contaminado com carbonato de bário, que é solúvel em meio ácido. Um simples teste para verificar a existência de íons bário solúveis poderia ter evitado a tragédia. Esse teste consiste em tratar a amostra com solução aquosa de HCl e, após filtrar para separar os compostos insolúveis de bário, adiciona-se solução aquosa de H2SO4 sobre o filtrado e observa-se por 30 minutos
TUBINO, M.; SIMONI, J.A. Refletindo sobre o caso celobar® Química Nova, n. 2, 2007 (adaptado).
A presença de íons bário solúveis na amostra é indicada pela
(a) liberação de calor.
(b) alteração da cor para rosa.
(c) precipitação de um sólido branco.
(d) formação de gás hidrogênio.
(e) volatilização de gás cloro.
Resolução
Para a realização do teste proposto, se utiliza de uma amostra contendo sulfato de bário e uma possível presença de carbonato de bário.
Trata-se a solução, com HCl:
BaCO3(s) + 2HCl(aq) → BaCl2(aq) + H2O(l) + CO2(g)
Em seguida, separam-se os compostos insolúveis por meio de uma filtração e adiciona-se a parte solúvel H2SO4.
BaCl2(aq) + H2SO4(aq) → BaSO4(s) + 2HCl(aq)
O BaSO4 é o composto formado, sendo um precipitado branco.
Resposta: C